Amor sem fronteiras
Título Original: Beyond BordersGênero: Romance
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2003
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Caspian Tredwell-Owen
Produção: Dan Halsted e Loyd Phillips
Música: James Horner
Fotografia: Phil Meheux
Cine-repórter: Wânyffer Monteiro
Sarah Jordan (Angelina Jolie) é uma socialite que nunca tinha enxergado além do que seu círculo social até certa noite. Em uma festa beneficente ela encontra o médico Nick Callahan (Clive Owen) que invade o recinto com protestos pela hipocrisia do organizador da festa, pai de Sarah, que havia cancelado a verba destinada a ajudar o povo faminto da Etiópia. Sarah Jordan fica tocada com as palavras do médico e decide, a partir de então, doar alimentos e leva-los pessoalmente até o campo chefiado pelo doutor Callahan na Etiópia. Lá ela se depara com uma realidade antes inexistente para ela. Pessoas transformadas em cadáveres vivos morrendo de fome e sem alimento ou medicamentos suficientes, sofrimento, dor e uma realidade cruel. Neste contexto nos deparamos, inclusive, com uma cena onde um urubu esperava pela morte de um bebê esquelético (retratando a fotografia premiada como a melhor do
ano de 1993, tirada no Sudão por Kevin Carter).
O diretor Martin Campbell demonstrou muita coragem ao levar para as telas da sétima arte uma tragédia social tão arrebatadora e chocante. Com detalhes expressivos e incrivelmente reais não se pode tirar os pontos dos produtores pela tentativa de trazer o expectador para a miséria dos países africanos. Entretanto, como acabei de dizer, foi apenas uma tentativa. Infelizmente esse não é o foco principal da película, mas, sim, o romance entre Sarah e Nick que, do modo como é mostrado, foge de
toda a base humanitária do filme.
O doutor Callahan não é logo de cara um personagem que se pode chamar de cativante. Frio e ignorante, suas atitudes não conseguem despertar afeto do expectador e sua freqüente e irritante auto-piedade não o ajudam nesse quesito. Afinal, quem poderia sentir piedade de um homem que provocou a morte de uma criança e pouco depois admite sua culpa em um processo frustrado na busca por compaixão. Sarah, por sua vez, é mais digna de nossa atenção. Rica e com o casamento no fundo do abismo ela encontra um meio de dar um sentido à sua vida ajudando os africanos pobres ao lado de Nick. No início ela mostra-se imatura e despreparada para tal tarefa, mas cresce no decorre
r do filme encontrando seu propósito. Entretanto, como seu amante, ela se perde na busca por um romance efêmero perdendo consigo, ao longo do caminho, a finalidade do próprio filme.
Amor sem fronteiras tinha tudo para fazer a diferença na indústria cinematográfica abordando um assunto tão esquecido e tão importante como a realidade do continente africano. Apesar do que foi citado, este filme vale a pena ser visto, pois, mesmo que por pouco tempo, ele choca com os detalhes mostrados e provoca reflexão aos mais sensíveis. Durante as filmagens, Angelina Jolie adotou uma criança cambojana e uma africana e tornou-se Embaixadora da Boa Vontade da ONU. Infelizmente essa lição, tão bem aprendida nos sets de gravação, não foi passada com a merecida eficácia para a telona.
Elenco:

1 Comentários:
Às 7/01/2007 9:36 PM ,
Anônimo disse...
Wan, gostei mto da resenha... vi alguns erros d portuguÊs... nada q afetasse o conteúdo do texto.
Fiquei com vontade de ver esse filme... n o conhecia! realmente um tema mto interessante!
linda, qdo quiser ainda pod me madnar os textos pa eu dar uma olhada!blz?
bjaum
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