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quarta-feira, março 28, 2007

Número 23

Título Original: The Number 23
Gênero:
Suspense

Tempo de Duração:
97 minutos

Ano de Lançamento (EUA):
2007

Site Oficial:
www.number23movie.com

Estúdio:
New Line Cinema / Fingerling Films / Firm Films / Contrafilm

Direção: Joel Schumacher

Roteiro:
Fernley Phillips

Fotografia: Matthew Libatique

Efeitos Especiais:
Intelligent Creatures Inc.



Cine-repórter: Wânyffer Monteiro




O suspense Número 23, dirigido por Joel Schumacher, coincidentemente ou não em seu 23º trabalho no cinema, tem uma boa fotografia, pelo qual é responsável .Matthew Libatique e efeitos especiais dispensáveis. O roteirista Fernley Phillips, teve uma ótima intenção ao escrever o filme, registrando uma boa história. Muito embora ao passa-lo para a tela do cinema não tenha sido feliz.

O filme em pauta, com 97 minutos de duração, trata de obsessão, compulsividade e paranóia. Estados muito mais comuns nos indivíduos do que se possa imaginar. Número 23 começa prendendo nossa atenção do início ao meio. Com uma narrativa inteligente e um desenrolar intrigante. Infelizmente, essa estratégia é bruscamente quebrada no meio da película, frustrando qualquer um que tenha apostado nele mais do que deveria.

Schumacher preocupa-se exacerbadamente com o efeito pictórico passado pelo filme e os efeitos especiais que, decerto, são devera importantes, mas não, quando são usados sem nenhuma necessidade evidente, esquecendo de explorar o roteiro em seu real objetivo. Passa, assim, uma idéia distinta da intenção inicial do script, deturpando o entendimento do público. Além disso, as falas são cansativas e destoam do intuito do longa. Um suspense real não deve confundir o público, porém intriga-lo. Constatei que o diretor errou também ao explorar dramaticamente as cenas. Dessa forma, o filme passou de suspense a um dramalhão sem uma finalidade clara.

Número 23 não éo surpreendente quanto queriam passar antes de sua estréia. Para qualquer um que já tenha visto a janela secreta, baseado na obra de Stephen King, o filme é bastante previsível e limitado, chegando a cansar o expectador. É como se ele se prolongasse por horas e horas além de seus 97 minutos reais. O filme tem uma ruptura clara em seu desenvolvimento. O suspense que se desenrola sem maiores problemas até, aproximadamente, o meio, vira drama como em um passe de mágica. Falas filosofais e dramáticas começam a aparecer sem sentido definido, fazendo uma curva brusca no caminho linear tomado até então.

A maior qualidade da película é, indiscutivelmente, a magnífica atuação de Jim Carrey, o único vínculo capaz de nos prender em frente à tela do início ao fim. Ele demonstra, para aqueles que ainda tinham dúvidas, que é brilhante em qualquer gênero cinematográfico, seja comédia, drama ou suspense. Em contraponto, o maior deslize do filme trata-se do final batido e sem graça, já bastante gasto em filmes de Hollywood. Apesar da semelhança, com certeza, a janela secreta, de David Koepp foi muito mais feliz em seu desfecho.

Em suma, não se deve esperar um ótimo filme, mas excelentes elenco e roteiro que foram desperdiçados em uma filmagem falha e sem nexo.




Elenco:


Jim Carrey (Walter Sparrow)
Virginia Madsen:
(Agatha Sparrow)
Logan Lerman (Robin Sparrow)
Danny Huston (Isaac French / Dr. Miles Phoenix)
Michelle Arthur (Sybil)
Patricia Belcher (Dra. Alice Mortimer)
Rhona Mitra (Laura Tollins)
Mark Pellegrino (Kyle Finch)
Julie Remada (Janice)
Paul Butcher (Walter - jovem)




Confira o Trailler: